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Ação Social Pela Cultura, Esporte e Lazer

sábado, 7 de junho de 2008

Tupac Shakur


'Não digo que mudarei o mundo, mas garanto que iluminarei a mente que mudará o mundo. Portanto, mantenha a cabeça erguida, faça o que tiver que fazer, e, aí, eu renascerei em você!"

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Artigo 19 Lei 8.069/1990

Um Sonho, Uma Família

Já se passava das 22:00 horas de uma fria segunda feira na rodoviária do centro de Brasília, quando chega uma criança a uma senhora e lhe puxa a bolsa e sai correndo pela rodoviária afora, no caminho acaba sendo detido por dois homens que estavam por perto e acompanharam a cena do furto. Eles os seguram e tomam de volta a bolsa para entregar a senhora que vinha vindo atrás correndo gritando “ Não batam nesse menino, não batam nele por favor” a senhora chegou, pegou sua bolsa de volta e pediu para falar com aquela criança que aparentava ter uns 12 anos de idade, um olhar meio tímido, porém sofrido e roupas sujas. Então ela perguntou ao menino como ele se chamava, e ele respondeu que se chamava Vinicius, ela se ofereceu a pagar um lanche a ele na própria rodoviária e iniciaram uma longa conversa sobre a vida do garoto. Ele contou muito sobre a vida que levava, disse também a forma que chegou na rodoviária, disse que seu pai estava preso por ter roubado um mercado e sua mãe era viciada em drogas e batia muito nele, aí resolveu fugir de casa, disse também que só teria ido a uma escola 2 vezes em toda a vida e que tinha muita vontade de estudar, mas não teria como comer, roupas e nem sabia como iria conseguir ser aceito em alguma escola, pois não tinha nenhum documento, nem ninguém que falasse por ele. A senhora lhe perguntou como fazia para comer e o Vinicius respondeu dizendo que pedia para as pessoas, mas as mesmas não ligavam pra ele, nem ajudavam só viam ele como um drogado e um ser que deve ficar o mais longe possível das pessoas “normais”. No decorrer da conversa o Vinicius começou a chorar, disse que tinha sonhado em ir para a escola e brincando no recreio, correndo nos parquinhos e descendo no escorregador. Porque você não fica em um abrigo? Perguntou a senhora. Não gosto de lá, as vezes fico até alguns dias, mas sempre fujo, lá nos dizem a hora que devemos fazer tudo, do jeito deles e não querem nos ouvir, nem se dão o trabalho de saber o que realmente queremos. Terminaram de lanchar e se despediram. Ao chegar em casa a senhora comentou com a filha sobre o que tinha acontecido, a filha se chamava Natália tinha 23 anos e gostava muito de ler artigos sobre crianças e adolescentes, foi quando ela perguntou pra mãe dá idéia de adotar o Vinicius e poder tira-lo das ruas. A mãe meio assustada com a idéia ainda meio tímida falou: Como iremos criar essa criança? O abrigo não seria o melhor lugar pra ela? Claro que iremos criar essa criança com muito amor mãe, o abrigo não é o melhor lugar pra ela, você mesmo disse que ela já fugiu de lá algumas vezes, essa criança precisa é de muito amor, carinho, atenção e de uma família que a acolha e que o trate como uma criança deve ser tratada. Na semana seguinte foi a Natália e a mãe no conselho tutelar pegar informações para saberem como ficar com a guarda da criança, o conselheiro explicou como é o procedimento, falou também da importância daquela criança inserido em uma família e disse que o melhor lugar para a criança mesmo seria uma família. Saindo de lá as duas saíram em direção a rodoviária ao encontro do Vinicius, encontraram ele em um cantinho. Foram em direção a ele para conversarem e saber se ele queria morar com elas. Seus olhos encheram de lagrimas e respondeu que queria muito e que era o sonho dele ter uma família, passou na cabeça dele todos os sonhos que poderia realizar, coisas simples para qualquer pessoa que tenha uma boa condição, como estudar, tomar uma banho no chuveiro, andar de bicicleta enfim tudo que ele não tinha. Hoje 5 anos depois o Vinicius está com 17 anos, está bem na escola, contando historinhas, brincando na quadra de esporte na sua escola e sonhando com seus amigos que tinha na rodoviária encontrarem também uma família e tivessem a chance de viver em uma família, pois a família é o melhor lugar para uma criança e um adolescente viver com dignidade e com muito amor.



Toda Criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua famíliae, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivencia familiar e comunitátia, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

1º Arraiá Aspcel - SDR

Vem aí o 1º Arraiá Aspcel - SDR... Será nos dias 05 e 06 de Julho na Expansão do Setor'o apartir das 19:00hrs na Qno 19 Conjuntos 06 e 08... Teremos Barraquinhas com comidas tipicas, quentão, quadrilha e tudo sobre a cultura nordestina do nosso país...

Estão todos convidados para nosso arraiá Aspcel - sdr, vamos todos festejar a Festa de São Pedro, Santo Antônio e São João....

Venham e tragam suas familias para se divertirem!!!

Aspcel - SDR


É com Grande prazer que apresentamos a todos a ASPCEL - SDR ( Ação Social pela Cultura Esporte e Lazer - Sobreviventes de Rua ). Uma organização da sociedade civil da cidade satelite de Ceilândia que vem trabalhando com crianças, adolescentes, famílias carentes, presídiarios, mendigos iludidos ou sem ilusão, enfim com toda a periferia necessitada. Nós trabalhamos proporcionando cultura, atráves do Rap e Cultura Hip Hop, Lazer, Esportes, além de também ajudas com cestas básicas.


Estaremos postando e atualizando o blog todos os dias, então galera por favor entrem e ajude a divulgar o nosso trabalho.


O que Tortura não Mata só Fortalece!



Ricardinho Leal Articulador Aspcel - SDR (61) 81482245